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Suite Rei D. Pedro V

Quarto espaçoso com área de estar, varanda com vista sobre o Jardim do Príncipe Real, com três amplas janelas que enchem o quarto de luz natural, criando um ambiente luminoso e relaxante.

Deixe-se embalar pelo glamour desta suite imperial, decorada em honra do Príncipe Real, que deu o nome ao nosso B&B. A decoração deste quarto capta a elegância e distinção que o caracterizavam. Maravilhe-se com os trabalhos de estuque que polvilham o tecto desta suite ao estilo que caracterizou o século XIX.

destaque 3
  • 45m²
  • Acesso a internet de alta velocidade
  • Cama de casal king size (180cmx200cm) ou duas camas individuais
  • Varanda com vista para o Jardim do Príncipe Real
  • Zona de estar confortável e requintada
  • Sofá cama na zona de estar
  • Ocupação: 2 adultos
  • Uma ou duas crianças com menos de 16 anos podem usar o sofá cama. *Custo adicional
  • Um bebé até aos 3 anos pode usar a cama de grades (dependente da disponibilidade). *Custo adicional
  • Pequeno-Almoço buffet ou servido no quarto – à sua escolha
  • Televisão plasma de ecrã plano
  • Ar condicionado
  • Amenities de casa-de-banho premium
  • Serviços domésticos diários
  • Cofre no quarto
  • Secador de cabelo

Sobre O Rei D. Pedro V

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image D. Pedro

Quem foi este Príncipe Real, cujos rastos se encontram espalhados por Lisboa, e que desvendam a lenda de uma das personagens mais icónicas da História de Portugal?

O Príncipe Real nasceu no ano de 1837, no século da mudança, onde o progresso e a tradição se combatiam numa batalha que mudou a sociedade. A sua mãe era a Rainha de Portugal, D. Maria II e o seu pai D. Fernando II. Os valores e elevados padrões morais em que nasceu nunca o deixariam e mantê-lo-iam ancorado ao longo da sua vida, tornando-o na bússula moral do país.

Nasceu na cidade de Lisboa, no Palácio das Necessidades, com o nome D. Pedro V, o primeiro príncipe a nascer nesta cidade depois do longo exílio da Família Real no Brasil. Foi neste Palácio lisboeta com vista para o rio Tejo, que viveu toda a sua vida: onde nasceu, cresceu, casou e morreu.

É impossível falar do Príncipe Real sem recordar o seu carinho especial pelo Palácio da Pena, no meio da Serra de Sintra e a apenas 30 km de Lisboa. Este Palácio encantado, construído por D. Fernando II, era um recanto de frescura. Escondido entre as árvores da Serra e abundante em fauna e flora tão variadas, era o sítio ideal para passar os verões. Os jardins do palácio são ainda guardiões das memórias felizes ali deixadas pelo Príncipe Real, testemunhas fiéis dos passeios demorados que dava com o amor da sua vida, a Rainha D. Estefânia, de mãos dadas e a partilhar segredos e preocupações acerca do futuro de Portugal.

A Rainha D. Estefânia apareceu na sua vida como uma lufada de ar fresco, doce e primaveril, enchendo de luz os cantos escuros da sua mente. Era um anjo com um coração de ouro, como não raras vezes a descreviam, e partilhava com D. Pedro um amor vivo, daqueles eternos e incondicionais. Como todas as pedras raras e cometas brilhantes que vagueiam a Terra, a vida de Estefânia foi efémera. Morreu de difteria apenas 14 meses depois do seu casamento sem deixar herdeiros, entristecendo para sempre o coração de D. Pedro. Inspirado pela bondade de Estefânia e pela sua dedicação às crianças, D. Pedro fundou em Lisboa um hospital em seu nome.

D. Pedro V continuou a sua vida, dedicando-se incansavelmente ao desenvolvimento do país. Fundou também o Curso Superior de Letras (que depois se chamou Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), em reflexo da importância que atribuía à educação e do seu amor pela literatura, escolhendo pessoalmente alguns professores e assistindo a aulas sempre que possível.

Manteve-se sempre fiel aos seus princípios, mesmo nos tempos mais difíceis. Quando se abateu sobre Lisboa um surto de cólera e de febre amarela, a cidade foi evacuada. A Família Real e os membros da aristocracia tiveram que fugir, ficando apenas o Príncipe Real. D. Pedro recusou-se a abandonar os seus súbditos e em vez de se abrigar, acorreu aos doentes e moribundos nos hospitais e nos cemitérios, onde confortou as famílias. “O Santo”, o “Esperançoso”, o “Bem-amado” foram os cognomes com que a História o baptizou. Tal como a sua querida mulher, não viveu muito tempo, sucumbindo aos 24 anos e deixando o peso da coroa ao seu irmão D. Luís. Mas o seu espírito perdurou. Lisboa ainda se agita com as memórias do Príncipe Real, as suas conquistas e dedicação, a sua mente tão avançada para o seu tempo. A sua bondade e compaixão ainda vivem na suave brisa de verão que sacode as copas das árvores do Jardim do Príncipe Real.